Eleição presidencial do Grêmio de 1919-II
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Eleição presidencial do Grêmio de 1919-II
A eleição para a diretoria do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, realizada em 22 de dezembro de 1919, seguiu um novo critério que reduziu sensivelmente o número de cargos eletivos. O pleito manteve nos principais postos os dirigentes de 1919, evidenciando a continuidade administrativa e a confiança dos associados.
Aurélio de Lima Py foi reeleito presidente, consolidando seu protagonismo na história do clube.
Contexto histórico
A mudança no estatuto que restringiu o número de cargos eletivos visava dar maior agilidade à administração do clube. Apesar das alterações formais, o pleito manteve a estrutura de liderança anterior, reforçando a estabilidade e o amadurecimento institucional do Grêmio.
Diretoria eleita
Abaixo, a composição da diretoria do Grêmio para o período de 1920[1]:
| Cargo | Nome |
|---|---|
| Presidente | Aurélio de Lima Py |
| 1º Vice-presidente | Carlos Julio Edmundo Eichemberg |
| 2º Vice-presidente | Umbelino Corrêa de Barros |
| Conselho Fiscal | Bráulio Teixeira, João A. Bastian, Raul Assumpção |
Cargos por nomeação
Além dos eleitos, o presidente Aurélio de Lima Py realizou as seguintes nomeações:
| Cargo | Nome |
|---|---|
| 1º Secretário | Napoleão Bina Fonyat |
| 2º Secretário | Helio Cidade |
| 1º Tesoureiro | Ernesto Geyer |
| 2º Tesoureiro | Caetano Meneghini |
| Zelador | Mário Barros |
| Diretor de Tênis | Mario Leite Echenique |
| Diretor de Futebol | Luiz Gomes |
| Diretor de Bolão | Oswaldo Siebel |
| Diretor da Revista e de Propaganda | Mario Leite Echenique |
Considerações finais
A eleição de 1919 destacou o espírito de continuidade e modernização que guiava o Grêmio na virada para a década de 1920. Sob a liderança de Aurélio de Lima Py, o clube seguia consolidando suas estruturas organizacionais e esportivas.
Referências
- ↑ Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 5, 1970.